terça-feira, 18 de março de 2008

"Patético

Depois de tentar mensurar sentimentos
e de cambalear diante da dúvida...
Sigo, enfim, na solidão poética, na imensidão do que é
e do que permanece...

A esperança respirando por aparelhos
e a saudade açoitando a labuta
Ensaiando um novo enlêio sem saber o que se quer
ou o que se perdeu...

Eu queria confessar tanta coisa
no devaneio de te fazer arrepiar
Na loucura do desejo
de na tua fria pupila me amparar
Na galopada sem freios, o destino certo:
No muro da tua casa eu acabo por me arrebentar...

Mas eu sempre perco a coragem no último dígito
prolongo a fumaça, deixo meu coração todo nublado
e meu nobre empenho dá lugar a um orgulho tímido
que é refletido por tua palavra de esquimó - eu, mais uma vez, rejeitado...

Eu quero que a bondade me deixe...
E assim resolver o drama de todo ser civilizado:
Ou ser culto, ou ser corrupto...
As meninas de vestido nunca discutem...

Eu poderia ter sido gerado
por qualquer executivo fumante, quiçá um professor...
Todavia, refletir sobre o passado tem um custo muito alto...
E pensar sua presença não ameniza minha dor.

Alçando meus sentimentos p'ra fora do seu tato
o príncipe cobiçado dança à sua frente,
rente à sua fronte...
Ele pisca enquanto ensaia, sussura alguma besteira
cheirando seu perfume...
Sua beleza fácil e sem dilemas, sua conspícua inteligência
exigindo sempre mais, nas suas tetas rígidas e insalubres
Você sempre consegue a maioria dos votos sem discursar:
A sua retórica é a sua fama.

As meninas de mente superficial então me convidam;
Uma, duas, três chances de me render à facilidade
do beijo à torto e à direito
Eu quero um afago na alma, você quer um escravo das tuas horas...
O príncipe cobiçado dança tão bem,
Já é um servo teu, e inclusive
leva nos pés um par de tênis mais caros que os meus.

E minhas pernas magrelas perdem seus joelhos
(imagino golpes, imagino você tendo compaixão)
Profusão de idéias desconexas,
o dee jay e seus óculos espalhafatosos
o feminismo moderno deixando-me perplexo;
As donzelas não abrem simplesmente as pernas,
elas agora comem. Comem até roer os ossos.

O tutâno é o âmago.

E naquele livro que ficou em cima da minha cama,
eu leio dez páginas, mas não presto atenção em meia palavra
As vírgulas se misturam com a sua língua
Os verbos se confundem com sua pose antipática.

Comendo minha atenção desta forma...
Eu cheguei a formular uma máxima
inspirado por teu inebriante aroma,
Num melancólico e patético axioma:

Maldita hora em que eu fui nascer homem!"

(Klaus Merchbacher)


Acho que é assim, um dia eu aprendo a escrever seu nome.
Só pq estou com saudade desse (agora) playboy!

4 comentários:

Soraia Alves disse...

No coments!!
hahahha

Renan Tg disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Eu ñ entendi o pq do burgês, algm me explica?!?!?!
(perdoem minha burrice)

Nannnnnn

Renan Tg disse...

O nan eu achei que o playboy citado ali fosse eu, pq o klaus me chama assim, mas descobri q quem posto a poesia foi o sil, e o playboy agora é o klaus, pq ele compro uma coca na facu HAHAHAHAHAH......
os caras de filosofia são pior q ele auehaeuhaeuhaeuea